quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A inocência da descoberta aos 6 anos

Os filhos nunca nos deixam de surpreender, essa é uma certeza.
A minha menina grande, dia após dia, está mais virada para a leitura, todos os dias vai lendo palavras sozinha, ora no frasco de champô que está na banheira, ora no folheto de publicidade que encontrou no correio.
Se me vê a mexer em papelada, diz logo,  "Não deites nada fora mãe, põe ali em cima da mesa para eu tentar ler umas palavras!"
E lá vai ela mexendo e remexendo nas folhas, tirando delas a maior das recompensas.
Hoje à noite, a Matilde já dormia e nós estávamos na varanda a comer um gelado e a admirar a linda lua.
Diz ela: a sério que a lua se vê em todo o lado? Mas como é que isso é possível?
Eu tentei explicar da melhor forma que consegui e no meio da conversa disse-lhe: lá na Madeira também vez a lua não é?
E ela, na maior das inocências: mas não é a mesma lua que se vê aqui pois não?
Eu disse-lhe que sim, só há uma lua e é visível de qualquer parte do mundo.
Ela: e também só há um sol? Respondi que sim.
Ela: Uauuu... 
E ficou com os olhinhos curiosos fixos na luz da lua, com aquele ar maravilhado que só se tem quando se é criança...

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