terça-feira, 28 de agosto de 2007

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Os nossos dias...

Tem sido muito difícil vir até aqui, a minha mãe acabou por voltar para casa mais cedo e assim sendo, tive que encarar a realidade mais depressa... Ela foi embora faz hoje uma semana e ficou tudo por nossa conta, é uma volta de 180º na nossa vida mas penso que estamos a dar bem conta do recado.

O meu querido P. tem sido a minha grande ajuda, vem a casa à hora de almoço, e traz ou faz o mesmo. E ajuda em absolutamente tudo (excepto mudar cocó que ainda não está muito à vontade) entretem a Tiz, dá-lhe banho, é o encarregado das esterilizações e trata de tudo o que é preciso em casa, lavar, limpar, arrumar, fazer jantar, enfim tudo! Mesmo durante a noite quando eu dou mama à bebé está sempre a ver se preciso de alguma coisa e por vezes adormece-a para eu descansar um pouco, mesmo indo trabalhar no dia a seguir. Obrigada Amor.

Eu nos intervalos em que a consigo por a dormir trato da roupa e de algumas coisitas que andem desarrumadas, não consigo fazer muito mais.

Não tem sido fácil estar sozinha em casa com a Tiz, embora não tenha tempo para nada e por um lado o dia passa depressa, por outro lado tempo parece que não passa e sinto-me muito sozinha, a casa que estava sempre cheia com os meus outros amores ficou de repente vazia...

Eu tinha iniciado a ginástica pós-parto, mas agora que a minha mãe não está, tive que desistir, não a consigo levar para lá e mantê-la sossegada e sozinha durante 1 hora. Os passeios que faziamos à tarde até ao centro comercial também deixaram de existir, porque não consigo conduzir e saber que ela vai lá atrás sozinha sem ninguém a olhar para ela...


A nossa Tiz já passou por muitas fases e já aprendemos muito com ela, o nosso maior medo inicial era o facto de ela bolsar e nós não estarmos por perto para ver, isto porque no hospital apanhámos uns valentes sustos com algumas bolsadelas, mas nessa altura ela também bebia suplemento, e acho que era por isso que a digestão era mais difícil. Agora ela continua a bolsar, mas já ultrapassámos mais esse medo, nas primeiras noites em casa nem dormiamos a olhar para ela...

Nesta altura a maior dificuldade que enfrentamos é pô-la a dormir, por acaso nos últimos 2 dias está bem melhor, mas costuma fazer cada birra, em que se vê claramente que está a lutar contra o sono, grita até arranhar a garganta... costumávamos por uma gota de aero-om na chucha para ela acalmar, mas estamos a ver se a desabituamos desse hábito, que me parece pouco saudável. De à uns dias a esta parte, depois de adormecer ao colo coloco-a na alcofa e ela acorda no mesmo instante, já tenho os braços e as costas desgraçados... mas ela não sabe adormecer sozinha... se estiver bem-disposta até aguenta acordada uns 20-30 min sozinha na alcofa mas depois começa a resmungar para sair de lá. Felizmente isto não acontece de noite (bato 3 vezes na madeira) alguns dias demora mais um tempinho a adormecer, mas depois fica bem no bercinho.
A nossa rotina tem sido acordar por volta das 9.30/10.0h e ela come, costuma dormir um pouco e torna a comer entre as 12.30/13.00, é a seguir a esta mamada que ela costuma fazer o sono maior, desde as 14.30 às 16h, mas alguns dias vai até ás 18h. Depois come novamente quando acorda e depois é difícil dormir... Damos-lhe banho entre as 20.30/21.00 que ela adora, fica tão calminha e come logo de seguida. Adormece entre as 22.00/23.00 e acorda entre as 2.00/3.00 para comer, entre mudar a fralda, comer e voltar a adormecer passam normalmente 1/1.30h. Depois acorda entre as 6.00/7.00 come e aqui também é difícil fazê-la dormir, nunca fica num sono muito pesado, dorme 1/2h e acorda às 9.30/10.00h ...
O meu sono está a habituar-se, não com muita facilidade pois eu adoro dormir, a esta rotina, não vejo a hora de ela não acordar de noite para comer...
E assim têm sido os nossos dias... uns com mais horas de sono, outros com menos, uns com mais birras, outros com menos. Às mães e não só com experiência na matéria, peço que deixem as suas opiniões, sugestões, enfim tudo o que quiserem, nesta altura não tenho muito tempo para ler livros e a experiência real é sem dúvida a melhor.
Beijos para todas.

Pós-parto e amamentação

(Tem sido mesmo muito difícil vir aqui... a Tiz não me dá uma folga... mas isto está a compor-se)

Depois de ter perdido muito sangue durante o parto, assim que chego ao quarto, sou bombardeada por médicos e enfermeiros que começam a espetar-me por todo o lado, foi soro, antibióticos, analgésicos e sangue... tive que receber uma transfusão de sangue. A minha tensão estava baixíssima, nem me deixavam subir a cabeceira da cama tive que estar assim umas horas, com os pés mais altos que a cabeça. Estava zonza e cheia de fome, estava branca como um cadáver e sem força... quando estive com a Tiz ao colo na sala de partos enquanto era cosida, "fechei" os olhos várias vezes, fiz uma força enorme para me mater acordada e não a deixar cair.
Na primeira noite, uma enfermeira minha amiga levou a Tiz umas horitas para o quarto das enfermeiras para eu descansar um pouco. Era suposto o levante ser 6 horas após o parto, para um parto normal, o meu só aconteceu 20 horas depois do parto.
Na manhã seguinte estava ansiosa por tomar um banho, mas não tinha permissão para me levantar, tive que tomar banho deitada na cama, um banho à gato, onde nem pude lavar a cabeça... as visitas a chegar e eu a sentir-me toda badalhoca, estava também super inchada como nunca estive durante a gravidez, parecia que tinha sido assoprada.
Como é óbvio estava toda dorida das "partes baixas", vim a saber mais tarde que para além do corte do perínio tive também uma laceração dupla, ou seja, "rasgou" por ali abaixo.
Quando perguntei à enfermeira como é que isso aconteceu, ela justificou o que o exmo.sr.dr. BESTA não chegou a tempo... como é que não chegou a tempo, se aquele grandessíssimo animal esteve o tempo todo à minha frente???
Outro contratempo que tive teve a ver com o facto de na mama esquerda ter colostro hemático, o que significa que vinha com sangue. Ao chegar ao quarto e na hora de por a princesinha a mamar pela primeira vez, deram-me umas valentes espremidelas nas mamas e detectou-se o dito sangue, para o qual ninguém sabia apresentar uma explicação, diziam apenas que não era muito comum mas que podia acontecer... nos restantes dias dei apenas mama direita e também tomou suplemento, pois houve algumas vezes em que a mama direita também apresentou sangue, e eu ia tirando aquele colostro ensanguentado com a bomba.
Foram dias muito complicados, só pensava que quando viesse o leite também viria com sangue, estavamos muito aflitos pois não sabiamos o que fazer quando viessemos para casa.
Como amamentava exclusivamente da mama direita, esta ficou desgraçada, toda gretada e actualmente está ligeiramente maior do que a esquerda.
Continuando, na 2ª feira era o dia da alta, a Tiz teve alta mas eu não devido a todas estas peripécias, lá ficámos mais um dia no hospital.
Na 3ª, corremos para a farmácia para comprar a bomba e esterilizador... tinha indicações médicas para tirar sempre um pouco antes de dar à bebé para ver se vinha sangue e entretanto daríamos também suplemento se necessário, daí necessitarmos de fazer esta compra, que ficou mesmo para o final.
Quando chegámos a casa é que foi mesmo um stress, nunca sabíamos se ela tinha fome, se estava a comer muito ou pouco, mas com a subida do leite na 4º feira, as coisas começaram a melhorar e ela deixou de tomar o suplemento.
O gretalvite foi o que me ajudou e a bomba também foi essencial, havia alturas que parece que tinha pedras no lugar das mamas e era um alívio bombear aquele leite para fora.
O peito foi melhorando e as "partes baixas" piorando, eu sempre fiz alergia a pensos higiénicos e nesta fase a usar pensos tantos dias seguidos fiquei com uma assadura terrível, os pontos já estavam a melhorar, quando veio esta assadura por tudo em carne viva. Para mim isto foi o pior, eu já não conseguia estar sentada, nem andar de maneira nenhuma, cheguei a dar mama de joelhos e de pé, mas depois de 2 visitas ao hospital lá me receitaram antibiótico e uma pomada que foi a minha safa...
Foram tempos muito conturbados, juntando isto à falta de sono, à ansiedade de quem não sabe se está a fazer a coisa certa, mas graças a Deus tive a ajuda dos meus pais que estiveram sempre connosco.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

1 mês

O melhor mês das nossas vidas...



graças a TI !!! Parabéns filha !!!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

14/07/2007 O primeiro dia do resto da minha vida...


O post é extremamente longo, mas este espaço é antes de mais o nosso diário, que espero que a Tiz um dia se delicie a ler. E eu não posso correr o risco de me esquecer de um único pormenor do dia mais memorável da minha vida... o dia em que fui Mãe.

Dia 13/07/07 - 6ª feira

Como no dia anterior já estava a sentir menos a minha bebé, e como o médico me tinha dito que se nesta semana isso acontecesse devia ir ao hospital só para confirmar eu assim fiz.

Na sexta de manhã acordei, andei a arrumar umas coisinhas para preparar a chegada dos meus papás à noite e à hora de almoço fui buscar o P. ao trabalho e disse-lhe que queria ir ao hospital fazer um ctg para ficar mais descansada. O P. deixou-me à porta do hospital por volta das 13 horas e combinamos que assim que estivesse despachada ligava-lhe para me ir buscar como das outras vezes que lá fui. Na triagem deram-me a cor amarela ao contrário das outras duas vezes em que me deram laranja, mas subi logo para o 4º andar e fui para o ctg. Estive lá quase 1 hora, achei estranho foi muito mais do que das outras vezes, mas soube tão bem estar a ouvir o coração dela... a enfermeira veio chamar-me e fui atendida pelo médico que fez os procedimentos habituais, toque, febre, análise à urina, etc. Ele disse-me logo que a frequência cardíaca da Tiz estava um pouco alta, entre os 160-180 bpm, e queria fazer uma eco para ver como ela estava. Lá fomos para a sala da eco e eu comecei a ficar nervosa, perguntei que implicações podia ter e o médico nunca queria responder, só dizia "já vamos ver". Na eco estava tudo ok, o médico perguntou-me como é que eu não a sentia porque ela não parava de se mexer, não conseguia fazer as medições! Quando terminou a eco ele deixou-me sozinha na sala e disse que ia pedir uma opinião a uma colega e que já voltava... eu fiquei a roer-me toda naquela sala gelada. Daí a uns minutos entra o médico e a dita colega pela sala dentro, e ela dizia "interna, não hesites, interna!" e tornou a sair da sala. Eu perguntei ao médico "ela estava a referir-se a mim?" ao que ele me responde que sim. Umas lágrimas tímidas começaram a correr pela minha cara, não era assim que eu tinha imaginado... o médico perguntou-me porque é que estava assim e eu disse que não ia preparada (psicologicamente) para ficar, ele foi muito simpático e brincou, tentou-me acalmar. Então aí o médico lá me disse o que se passava, uma ligeira taquicardia fetal, nada grave mas como estava no fim do tempo era conveniente fazer uma vigilância de perto para ver a evolução. Lá vesti a bata e fui levada para uma enfermaria onde estavam 2 grávidas de 20 e tal semanas com gravidez de risco, provavelmente até ao fim da gravidez. Liguei ao P. e aos meus pais que já não viam a hora de chegar!

Foi por volta das 16 horas que me deitei ligada ao ctg e foi aí que começaram as contracções, felizmente o ritmo cardíaco da Beatriz normalizou e manteve-se sempre bem até vir cá para fora, o P. chegou e esteve comigo até terminar o horário das visitas, por volta das 20 h. Entretanto fui posta a soro e a tal médica que decidiu que ficaria internada tentou rebentar-me as águas mas sem sucesso. Quando o P. foi embora fiquei realmente triste, pois sentia-me bem ( aparte das contracções ) a tiz também já estava bem e eu só queria ir embora dali, queria ir buscar os meus pais ao aeroporto e não me estava a imaginar a dormir fora de casa sozinha... O acompanhante não pode ficar durante a noite, excepto se for para a sala de partos, para a qual era essencial ter 3 cm de dilatação, que eu não tinha. Por isso o P. lá foi com a indicação de não largar o telemóvel, pois poderia ser chamado a qualquer hora. Andei pelos corredores até por volta da 1h, de telemóvel na mão e com o carrinho do soro na outra a pedir a Deus que corresse tudo bem e que a manhã chegasse depressa.

Dia 14/07/07 - Sábado

As contracções continuavam a aumentar de intensidade e o espaço entre elas era cada vez menor, eu não conseguia dormir e por volta das 2.20h sinto um líquido quente a escorrer-me pelas pernas, fiquei tão mas tão feliz, pensei que já devia faltar pouco. Chamei a enfermeira (a única que não gostei naquele hospital) que me fez o toque e disse tá muito atrasado, respire! E fecha a porta e vai-se embora. Fiquei tão desconsolada, mas resisti a ligar ao P. não valia a pena acordá-lo, aquelas horas de sono iriam fazer-lhe falta nos dias seguintes. Daí até às 8h em que vieram dar o pequeno-almoço (que eu não tive ordem de comer, bem como o jantar na noite anterior) eu não dormi um único minuto, com as contracções de 3/3, 5/5min a apertarem cada vez mais ( e eu pensava que essas contracções doíam!). Por volta das 9h o P. apareceu com os meus pais e foi tão bom vê-los! Mas como não era a hora da visita, esquivaram-se para a sala de espera. A enfermeira Arlete ( um anjo que eu tive comigo) vem fazer-me o toque e diz que já tenho os benditos 3 cm, posso finalmente ir para a sala de partos, de onde o meu maridinho já não precisa de sair! Antes fui tomar um banho e fazer o clister. Quando ali entrei só pensava que dali só sairia com a minha princesa. A enfermeira preparou as roupinhas que a Tiz iria vestir e eu e o P. estivemos a maior parte do tempo sozinhos na sala, onde ele se fartou de filmar e fotografar. Por volta das 11h e com pouco mais de 4 cm pedi a epidural, achava eu que as contracções estavam muito fortes. Depois de administrada esperamos 30/40 min e a dita não fazia efeito, a médica foi a outra sala e disse que depois voltava para saber se já estava a fazer efeito. Ela foi e voltou e nada de efeito, voltei a ser picada e aí sim senti o efeito daquele líquido maravilhoso. Posso dizer que quase dormi de tão relaxada que estava. Por conhecermos várias pessoas no hospital, abriram uma excepção e deixaram os meus pais entrarem na sala de partos num instantinho, ficaram mais descansados pois viram que não estava a sofrer mesmo nada. Por volta das 15h, com uma fome gigantesca pois não comia há quase 24h, começo a deixar de sentir o efeito da anestesia e tornaram a vir dar-me um reforço, mas já não teve a eficácia da 1ª dose. Por volta dos 7 cm, perco de vez o efeito da epidural e suplico pelo reforço, as contracções eram de facto insuportáveis. A médica vem passado demasiado tempo e eu não cheguei a sentir o efeito. Foi a partir daqui que o caso começou a mudar de figura, e a calma que tinha tido até então, deu lugar ao desespero e ao pânico. Das milhentas pessoas que entravam e saiam daquela sala encontrava-se o dr.Zeferino uma figura que ainda hoje me arrepio só de pensar. A enfermeira dizia que estava com a dilatação completa mas que ainda tinha um pouco de colo a toda a volta e que era melhor aguardar mais um pouco, que se fosse o 2º filho talvez desse mas sendo o 1º era muito difícil... e o médico sempre a insistir. O P. diz que cada vez que ele tirava as mãos dentro de mim vinham rios de sangue... ele só dizia para fazer força na contracção, mas a dor era tão grande quando ele tinha as mãos dentro de mim que eu não a conseguia distinguir da contracção, e estava continuamente a fazer força a cansar-me inutilmente. O facto de nem uma vez ter sentido vontade de fazer força só ajudou ao meu descontrole, pois fazia força no corpo todo, exactamente aquilo que aprendemos a não fazer. Eu estava completamente desesperada e a achar que não conseguiria suportar aquele sofrimento nem mais um segundo, todos me diziam para fazer força, só que onde é que ela andava? Até que uma médica manda subir as pegas da cama " como é que querem que ela faça força se não tem nada para se agarrar?" e com as mãos a agarrar a cama fui fazendo força. A dada altura mandam o P. sair, ele que esteve todo o tempo ali connosco, que se aguentou tão bem e ansiava por ver a princesa e filmá-la, teve que sair na melhor parte, iam usar a ventosa. A Tiz tinha uma volta do cordão ao pescoço o que dificultava a descida completa e o médico não queria fazê-la esperar mais tempo, mesmo ela estando bem. Agarrada às ditas pegas e com a médica a falar-me ao ouvido "faz força como se fosses arrancar essas pegas da cama!", eu fiz força, toda a força que tinha e imaginava a Tiz cá fora, era ela, só ela a razão da minha força.

Eram 17.39h quando ouvi o choro da minha filha e quando a vi de cabeça para baixo pendurada como um coelhinho tão comprida e tão linda! E o meu mundo deu uma cambalhota, nada era igual, naquele instante a minha vida tinha finalmente uma razão de ser, a Maria Beatriz. Puseram-na em cima da minha barriga, mas virada de pés para mim, que eu comecei logo a beijar, estava difícil de ver a carinha dela, quando finalmente a viraram e eu a "conheci", olhámo-nos nos olhos e senti o que ninguém sabe descrever. Uma emoção que parece que rasga o peito, tornando difícil respirar e que vai aumentando de intensidade todos os dias. Eu que estive instantes sem reacção, senti as lágrimas tomarem conta dos meus olhos a ponto de nem conseguir olhar para ela. Levaram-na para pesar e vestir e reparei no alto na cabecinha devido à ventosa, que a enfermeira garantiu ser normal. Não conseguia tirar os olhos dela e só pensava como é que de um momento para o outro, no mesmo instante em que a vi, deixei de sentir dor. É inacreditável. Levaram-na para o pai a ver, e eu consegui vê-los através da porta entreaberta... ele ficou extasiado e sem reacção a olhar para ela, desde o dia do nascimento da Tiz, o P. tem os olhos ainda mais doces e meigos, o amor por ela transborda por todos os poros.

Quando saímos da sala de partos para a enfermaria 9, cama 27, a Tiz juntinha a mim na cama, fomos "bombardeadas" pela família que nos esperava ansiosa e a opinião foi unânime... tinha nascido a bebé mais linda do MUNDO!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Actualizações

As últimas 3 semanas têm sido atribuladas mas maravilhosas, tem sido difícil vir aqui escrever mas tenho dado um olhinho nos vossos blogs para saber as novidades.
Nesta altura já conhecemos melhor a nossa Tiz e ela conhece-nos a nós, já estamos mais confiantes e menos stressados. Agora a nossa grande luta é pô-la a dormir, faz umas birras incríveis e tem uma resistência ao sono impressionante... 2 ou 3 vezes por dia, ou de noite, tem umas valentes lutas contra o sono e não há música calminha ou palavrinhas que a acalmem, só mesmo o cansaço, de 2 horas a resistir, a consegue vencer (o colinho da avó às vezes também funciona).
As nossas rotinas estão completamente diferentes, totalmente adaptadas à Tiz e começam-se agora a compor... muito graças à minha querida mãe que nos tem estado a dar uma ajuda imprescindível desde que a Tiz nasceu, o meu pai e irmão também cá estiveram 2 semanas mas tiveram que voltar, e a minha mãe vai ficar connosco até ao fim de Agosto.
Não sei como é possível que alguém consiga voltar para casa da maternidade e não tenha ajuda... ainda hoje é a minha mãe que trata da casa, refeições, compras, roupas, etc... só há poucos dias a comecei a ajudar, é mesmo complicado, e o facto de ter tido uns percalços na recuperação ainda dificultou mais.
O que foi mais difícil de gerir principalmente nas 2 primeiras semanas foi a falta de dormir, eu e o pai estávamos autênticos zombies, dormiamos 2 horas por noite (não seguidas), porque ainda não tinhamos acertado com a alimentação da Tiz. O pai da Tiz após as 2 semanas teve que voltar ao trabalho e para que ele descanse a minha mãe tem-me ajudado durante a noite quando é necessário. Durante o dia sempre que consigo faço uma sestinha para ver se consigo recuperar a minha cor e atenuar um pouco as olheiras ;)
Com 3 semanas a Tiz:
-adora tomar banho;
-gosta de chucha mas ainda não a sabe segurar muito bem e fica muito aflita quando a perde;
-mama aproximadamentede 3 em 3 horas e durante 20/30 minutos;
-é muito difícil fazê-la arrotar;
-já tem várias roupinhas tamanho 0 arrumadas porque não lhe servem em comprimento;
-gosta muito de dormir de braços para cima, como se estivesse a apanhar sol (como a mãe) e esperguiça-se muito;
-levanta os braços tipo Super-Mulher;
-resiste ao sono de uma maneira como nunca vi na vida, num bebé tão pequeno;
-crescem-lhe imenso as unhas das mãos é preciso cortar dia sim, dia não;
-tem as pestanas cada vez maiores e mais reviradas;
-já vamos no 8º pacote de fraldas;
-adora fazer xixi quando estamos a mudar a fralda;
-no peso está no percentil 10 e no comprimento está no 50;
-gosta de festinhas nas sobrancelhas e no nariz;
-tem um remoinho na zona da franja (herança do lado materno e paterno), que lhe vai dar sérios problemas na adolescência :) ;
-tem o cabelo muito comprido na zona da nuca, já dá para fazer um rabo de cavalo;
e podia estar aqui a noite toda, a contar os factos e particularidades que a tornam na bebé mais maravilhosa do mundo, pela qual me apaixono todos os dias mais um bocadinho!
Mas o post já vai longo e confuso, são tantas as coisas que quero dizer que as frases atropelam-se na minha cabeça cansada e isto foi o melhor que consegui.
Espero conseguir voltar amanhã para contar a saga que foi o parto. Beijos para todas e um muito especial à Eduarda que a esta hora já deve ter o seu Rodrigo nos braços!
P.S. Comecei hoje as aulas de ginástica pós-parto e estou toda partida... o que vale é que me espera uma noite de sono reparador ;)