quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Meninos ou meninas?

Durante umas breves semanas, também nós "sofremos" com o síndrome do casalinho. Toda a gente acha que o ideal é ter um casal e toca de "massacrar" recém-grávidas com esta ideia...



Vamos por partes... Eu sempre me imaginei com um casal. Um menina 5 anos mais velha que um menino (que vai ser quase a diferença que a Tiz vai ter da irmã). E porquê? Porque foi assim que a minha mãe teve, foi nessa realidade que vivi (e vivo) e nunca me imaginei com 2 rapazes ou 2 raparigas.



Sempre imaginei uma mana mais velha, responsável e protectora de um irmão, mais novo, rebelde e muuuuito traquina. Pura projecção da minha infância ;)



Mas eis que sou mãe pela primeira vez e a vida dá-me a minha tão desejada Maria Beatriz. E agora perdidamente apaixonada pelo universo feminino, não me imaginava num mundo de rapazes...



Eu, que sempre fui muito girly, nada aventureira e de grandes loucuras, tenho uma filha exactamente como eu. Já não me conseguia imaginar num universo azul, com tudo o que lhes está associado... beyblades, futebol, espadas, lutas e outros bonecos horrorosos de que agora não me lembro o nome...



Já me passaram pelas mãos, mais de 1 milhar de crianças diferentes, e embora a excepção confirme a regra, a regra é: os rapazes são mas doidos que as raparigas!



Tanto eu como o P., desde o nascimento da Beatriz, desejávamos secretamente, ou nem tanto, mais uma menina.



Mas agora com esta gravidez, tive um feeling logo no início que seria um rapaz. Seria desta que teria um filho mais parecido, fisicamente, comigo? Imaginei-o logo como o meu irmão em bebé, morenaço, olhos grandes, cabelo escuro e encaracolado.



O P., desejava mais uma menina, com esperança que fosse mais menina do papá que a Tiz :)



Com o passar do tempo, e com os ouvidos "cheios" da conversa do casalinho, o P. começou a convencer-se que era menino, e eu, graças ao meu espiríto de contradição, comecei a acreditar na menina.



Apenas a Tiz e a minha mãe diziam ser uma rapariga, de resto TODA a gente acreditava no rapaz!



A Tiz adora, mas adora mesmo bebés/crianças, é de uma doçura e meiguice sem fim e queria era um bebé, fosse rapaz ou rapariga. Como é normal, puxava a brasa à sua sardinha e preferia uma mana, mas sei que receberia qualquer um dos dois com muita vontade. Dos primos mais próximos, 9 são rapazes para 3 raparigas (e é mesmo muito raro ela estar com as primas), pelo que ela queria muito uma menina para brincar. É normal ouvir: Vamos brincar às princesas? Não vamos jogar futebol! :)



Acho que para os irmãos mais velhos é mais engraçado o segundo ser do mesmo sexo, para os pais parece-me também muito conveniente, economicamente falando, visto que não vou ter que comprar muita coisa e já não tenho que mudar as cores da parede e decoração :)



A minha ideia era: Já tenho a minha menina, tudo o que vier agora é lucro! E ambos os lados têm as suas partes maravilhosas e inconvenientes.



Achou Deus que eu seria melhor mãe de meninas? Se Ele diz, eu acredito!

É tão bom sentir-vos desse lado...

Obrigada a todas do fundo do coração! Considerem-se abraçadas e beijadas pelas palavras carinhosas e alegres que aqui nos deixaram.




É tão bom saber que continuo a ter "companhia" em mais esta aventura!




A ti, que não deixas de me surpreender, um beijão gigante***

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Início atribulado!

Dia 5 de Julho fiz o teste que confirmou o que eu já sentia há umas 2 semanas, vinha aí uma estrelinha!


Dois dias depois contámos à Tiz que ficou em puro delírio! Cinco dias antes, tinha tornado a perguntar pelo bebé: "O Jesus está a demorar muito tempo a trazer o bebé, eu já pedi há tanto tempo!"


Ela deu a notícia aos avós e foi impossível contê-la, sabiamos que contaria a toda a gente. Da gravidez dela fomos mais cautelosos, só contamos após a eco das 8 semanas, mas agora não conseguiamos não contar à Beatriz... e por conseguinte ao resto do mundo :) Rezamos e pedimos a Deus que corresse tudo bem, era como Ele quisesse.


A 14 de Julho, dia dos anos da Beatriz, consulta com uma médica nova (como desde a outra gravidez, tirei a tiróide, o médico sugeriu que esta gravidez fosse seguida no hospital, para ter um acompanhamento mais próximo). Fiquei admirada por a médica fazer logo a eco, pois ainda estava com pouco mais de 6 semanas... Eco feita, vi o saco gestacional, mas nada de embrião. A médica disse logo que o mais provavél era o embrião não se desenvolver e eu iria ter, mais dia menos dia um aborto espontâneo... Teria de repetir a eco daí a uma semana, e estaria no Algarve nessa altura, mas que com a viagem de avião, o mais certo era a coisa dar-se rapidamente.


Ora que belo dia para receber uma notícia destas, choro, nervos, desilusão, e agora põe uma cara alegre e vamos para a festa da escola da Tiz!


Na semana seguinte e já no Algarve, procurámos uma clínica na zona onde estávamos para repetir a eco. Vimos um embrião com o coração a bater e tudo aparentemente normal. Toca a voltar na semana seguinte, antes de voltar para Lisboa, e aí tudo desmonora novamente... já não consegue encontrar o coração do bebé e a medição também não corresponde ao tempo.


Já estávamos num desespero, afinal estava grávida ou não? Grávida sabia que estava, os sintomas continuavam lá, pessoas que não me conheciam e com que fizemos amizade no hotel, identificaram logo a minha gravidez, não havia como esconder a barriga cada vez maior... E afinal havia ou não bebé?


Dois dias depois no regresso a casa, fui logo ao Garcia de Orta, um hospital em que confio e onde fui em busca de uma certeza, de uma luz em toda esta história.


Após a explicação do enredo desta novela mexicana, a médica diagnosticou um aborto retido e lá acedeu a fazer a eco após falar com um chefão.


Enquanto ambos faziam a eco, falavam muito baixinho, um com o outro e eu não conseguia ouvir nada com o barulho do ar condicionado, até que ele virou o ecrã para mim e disse: " Olhe para isto, você não está grávida, está gravidíssima! Está tudo excelente, perfeitamente normal, os batimentos cardiacos ok e não há nada que revele ameaça de aborto."


E eu vi um bebézinho perfeitinho, com bracinhos e perninhas bem definidos, com o coração a bater, a nadar dentro de mim.


O médico estava estupefacto de eu ter vindo de um hospital particular, com um diagnóstico daqueles e sem um relatório a acompanhar... Eu não conseguia controlar as lágrimas e abracei os dois. Assim que pude, corri cá para fora e abracei-me ao P., que no meio das minhas lágrimas e euforia, ficou estupefacto e felicíssimo com o actual diagnóstico!


Desde então fiquei mais relaxada e pude saborear finalmente este estado. Foram quase 3 semanas, de angústia e incerteza, que logo coincidiram com as nossas tão esperadas férias de papo para o ar, em terras algarvias.


Ambos concordámos que este pequeno ser, tinha mesmo que ser muito resistente, para ter sobrevivido a tanta variação emocional, choros e preocupacões da sua mãe. Só podia ser um guerreiro/a!


Por isso ontem, ao termos descoberto o recheio deste ovo kinder, que melhor nome que este?




Matilde - ... força no combate...guerreira que combate com energia...


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Mudanças

Porque eu sou como o Champalimaud, se tivesse 10 filhas, seriam 10 Marias! Há lá nome mais lindo que este?


Mas ainda me faz um pouco de confusão, ver o nome do blog diferente... foram quase 4 anos e meio de exclusividade. Mas é por uma óptima causa!

domingo, 7 de agosto de 2011

HD

Sabemos que a nossa filha anda a ver muito o alta definição, quando nos pergunta:
- Mãe, o que é que dizem os teus olhos?
Eu, boquiaberta ainda a assimilar o que ouvi....
Ela- Os meus dizem que eu gosto muito de ti!!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

1 ano ...

... sem fralda! Já há uns meses que não usava durante o dia e pedia-me para não usar à noite.

Eu assustada com a possibilidade de roupa molhada durante a noite e consequentes constipações, prometia-lhe isso para quando fizesse 3 anos. E chegadas as férias assim foi. O primeiro mês foi de noite seca, noite molhada, até que percebi como a coisa funcionava. Desde então teve uma meia dúzia de descuidos e já há meses que não acontecem...

Foi fácil, como todas as mudanças têm sido. A minha menina, de bebé já só tem o biberão, no qual gosta de beber o leitinho e eu não lho tiro por nada!

Esta semana mudei a fralda ao meu priminho mais novo, para não perder a práctica, já não mudava uma há quase um ano!

Bocadinhos das nossas férias...































































quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Os bolos das festas! (porque agora, num ataque de gulodice, me apeteceu)

O bolo da escola, de laranja.



O bolo da festa em casa, para além de lindo, delicioso, de maçã e canela!



O bolo na casa dos meus pais. De chantilly e ananás... ai se eu o apanhasse agora...