quinta-feira, 4 de junho de 2009

Nunca hei-de...

... conseguir ser indiferente a isto. Para mim não são 228 unidades, são 228 pessoas. Cada uma com a sua história.
Não me é indiferente os momentos que devem ter passado lá dentro.
Não me é indiferente, a família que estava à sua espera.
Fiquei e continuo, triste, chocada, assustada. Para mim neste aspecto bem que podiamos continuar como há uns séculos atrás, em que a mobilidade estava confinada, ao comboio, barco e carroça.
E se fosse o mesmo número de pessoas num acidente de comboio não me chocava tanto...
Tenho tentado fugir a esta notícia tanto quanto possível. O P. muda de canal sempre que começa uma notícia relacionada e eu tento fingir para mim mesma que não quero saber mais do assunto...
Mas as caras, os nomes, as histórias vêm até mim sem eu procurar. E eu sofro, nem imaginam quanto.

16 comentários:

  1. olá minha querida quem não fica assustada com tal noticia???principalmente que faz viagens desse meio de transporte ,pessoas que estão no estranjeiro e veem a portugal 2 a 3 vz por ano para ver familia...é desconfortavel mesmo...tento não ver o noticiário,mas há hora de jantar é certinho...mas prontos temos de pedir a DEUS que ilumine os nossos caminhos...é que o destino/homem não seja tão cruel!
    amiga um beijinho bem grande para ti!

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  2. É impossivel ficar indiferente a esse assunto...eu arrepiou me toda e sinto uma dor enorme dentro de mim ao ver isto na televisao... É certo que dizem que ha mais acidentes de carro que de aviao, mas tambem é certo que normalmente de carro nem das conta que morres e no aviao vais ali naquele sofrimento a saberes que vais morrer e nao poderes fazer nada a nao ser esperar... Horrivel horrivel eu quando começo a imaginar isto so me apetece chorar.. Eu acho que nunca heide andar de aviao... ate de barco podes tentar a sorte de te atirares po mar...agora num aviao...
    O que mais me impressionou ainda mais nisto tudo foi aquele casal que nunca viajava junto para se alguma acontece-se nao morressem os dois e os filhos ficassem sozinhos... mas neste caso os filhos tambem foram ela e o filho forem neste aviao, ele e a filha foram noutro... quando ouvi isto ate as lagrimas me vieram...O destino é assim...há coisas boas e más...

    Desculpa estar a escrever aqui isto sei que viajas muito de aviao mas tambem nao tou a dizer nada que ja nao saibas...e este assunto revolta me e mexe comigo...

    Bjokas****Sara&Yara

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  3. É impossível ficar indiferente...
    Beijinhos grandes

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  4. Querida...eu sei o que sentes e partilho desse sentimento.

    Eu adoro viajar e sou daquelas pessoas que se "pela" por entar num avião..doro, aliás...AMO mesmo de paixão...talvez por ter passado mais de metade da minha vida metida dentro de um aeroport. A minha mãe, pai e irmão esão na aviação e eu mesma trabalhei uns anos no aeroporto de Lisboa...sou fascinada por tudo o que tenha a ver com essa área.

    O que me impressionou mais nesta história, foi o facto de ser uma rota que o meu mano faz muito ( Rio-Lisboa) e coincidentemente ele no mesmo dia saiu à mesma hora de Caracas e aterrou em Lisboa à mesma hoara a que deveria aterrar o AF em Paris, mais, cruzar-se-iam na zona da Madeira...Ele estava bastante impressionado, e é nesta altura que nós, familiares dos profissionais da aviação tomamos consciência de existe mesmo a possibilidade de acontecerem estas tragédias.
    De qualquer forma, há bastantes mais mortos nas estradas...e nem por isso às vezes paramos para pensar e mudar os nossos comportamentos.
    Eu acho que é o destino...e esse não está nas nossas mãos.
    Beijos grandes

    PS: deixa-me só fazer uma pequena correcção, a família que viajava em separado, não tinha como intenção prevenir que as crianças ficassem sozinhas se algo acontecesse, aliás, pq se viajavam em separado poderia contecer um acidente no avião onde elas próprias fossem e aí já não faria sentido esta divisão. O motivo pelo qual viajaram em separado, foi porque tinham milhas da AF e da TAM, e quiseram aproveitar as mesmas de modo a viajar toda a família com menos custos, e por isso se dividiram.
    Ainda assim, custa imaginar o que sento um pai ( e um filho) ao saber que bastava terem ido todos no vôo da TAM para que estivessem juntos e vivos!

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  5. è mesmo impossível ficar indeferente a esta tragédia
    bjokas

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  6. e aquele português que era para ir naquele voo?

    beijos.

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  7. pois...uma tragédia!

    Tb fico triste...:((((

    Bjs

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  8. Eu tb estou assim, sem palavras, nem sei se conseguirei entrar mais alguma vez num avião e eu que passei aquela zona!
    Beijinhos

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  9. É impossivel ficar indiferente a este tragédia.
    Beijos

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  10. Não imagino o sofrimento dos que ficaram, e ainda imagino menos o sofrimento daqueles que morreram:(
    O sofrimento brutal, daquelas pessoas que sabiam que iam morrer... devem ter sido segundos (que lhes devem ter parecido longos minutos) de uma angústia enorme:(
    Beijinhos!!!

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  11. É verdade... há contecimentos impossíveis de nos deixar indiferentes, não só pela triste realidade, mas também pelas histórias, pelas vidas... partilho contigo.
    beijos

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  12. Nunca andei de avião e cada vez mais penso k nao irei andar...
    nao dá mesmo para ficar indeferente,somos seres humanos...
    Descansem em paz!!!!

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  13. Olá querida mamã, realmente é mesmo impossivel...ontem estava a ver um bocadinho do telejornal e de algumas histórias de vida de pessoas que faleceram no acidente...ouvi uma mãe a dizer, antes da filha embarcar, que ela era a melhor filha do mundo. Emocionei-me...agarrei-me à Joana e assim fiquei, desejando que a vida sempre a proteja destas calamidades...
    Mil beijocas, Sofia,Pedro e Joana

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  14. Acho que já foi tudo dito aqui.
    Só vim deixar um beijinho e dizer que compartilho dos teus sentimentos.

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  15. Pois... não há nada que se possa dizer perante tamanha tragédia, mas pensa numa coisa: o nº de mortos nas estradas portuguesas todos os anos é bem para cima do triplo destes horriveis 228. Apenas não nos choca tanto porque não são todos ao mesmo tempo.
    É óbvio que nada diminui o que se passou ali e, como imaginas, o meu coração está negro, negro...

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  16. É impossível ficar indiferente e tendo o meu marido viagens mensais também ando (mais) apreensiva!
    Querida N. tens que pensar que algo do género JAMAIS acontecerá convosco!
    Choca mais por viajares constantemente mas morrem pessoas a cada minuto, em condições devastadores, e não podemos passar a vida a pensar nisto… custa muito, calculo que sim, mas não podes deixar que o medo e a dor tome conta de ti!
    Beijos
    Tété & Xavier

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