terça-feira, 27 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
É Natal!
Hoje a Tiz acordou a perguntar se já era Natal, se era hoje que os primos vinham à nossa casa e se vinha o pai Natal com as prendinhas. Sim é hoje, é já logo à noite, para mim 24 de Dezembro é um dos dias preferidos do ano, já é Natal.
Ela entusiasmada disse que, quando o pai Natal viesse que ia ficar ao meu colo e que tínhamos que cantar: " Olha o pai Natal de barbas branquinhas, traz o saco cheio, cheio de prendinhas..."
Um feliz e santo Natal para todos!!!!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Começou o Inverno
É a estação do ano que menos gosto, mas este ano é especial. É no Inverno, quase Primavera, que vai chegar a fofa n.2 e eu não vejo a hora!!!
Os dias começam a ficar maiores e já só fica a faltar a Primavera para chegar o Verão. É caso para dizer que se começa a ver a luz ao fundo do túnel.

Esta semana...
Esta semana tem sido de últimas compras e descanso, eu estava mesmo a precisar de descanso. Ainda não me sinto descansada, ainda acordo cansada e com o corpo a doer... desconfio que isto não vai melhorar até a Matilde estar cá fora.
Não tenho tido muita vontade de andar por aqui. As forças, que são poucas, são direccionadas para a filhota.
Festa de Natal!
Foi na sexta-feira passada, que a rena mais linda se juntou a um mar de renas e fizeram uma festa tão bonita! A Tiz estava tão feliz e entusiasmada. No fim das actuações lanchou as porcarias da praxe com as amigas e juntas brincaram, correram no palco, com a boneca que o pai natal lhes trouxe.
E por mais vezes que a veja em palco, as lágrimas teimam sempre em embaciar-me os olhos... E este ano comecei logo emocionada na actuação da sala dos bebés...
E por mais vezes que a veja em palco, as lágrimas teimam sempre em embaciar-me os olhos... E este ano comecei logo emocionada na actuação da sala dos bebés...
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Carta ao Pai Natal
Quis ser ela a escrever... " Tu dizes as letras e eu escrevo!"
E assim foi, pacientemente escrevia e acedia quando eu apagava alguma letra que escrevia muito junto a outra palavra... Tão orgulhosa que ela ficou da sua primeira carta, escrita pela sua mão!
Mais ainda fiquei eu, prestes a rebentar de orgulho e alegria, posso dizer que foi o equivalente ao observar os primeiros passos :D

Semana de loucos e ainda vai a meio...
Esta semana, como qualquer última semana de aulas que se preze, é de loucos. Tirando os deveres profissionais, os pessoais também me têm mantido bastante ocupada...
Segunda-feira, fui fazer a análise para espreitar os diab(r)etes. Pensava eu que lá ficaria apenas 1 hora, como foi da Tiz e acabei por ficar lá 2. Nem tinha lido a prescrição do médico, parece que ultimamente é norma (moda) fazer assim... 2 horas, 3 picadelas, 2 braços negros e tá feita a festa.
Ontem um dia cheio até aos cabelos, precisava de uma noite descansada... e tive exactamente o oposto. Muito agitada passei o tempo a levantar-me e também sentia a Tiz mexer lá na cama dela.
Por volta das 4h pede-me para fazer xixi, fez e adormeceu de seguida como é costume. Uma hora depois chama-me chorosa, a queixar-se de que não consegue mexer a cabeça. Não consegui acalmá-la, nem fazê-la levantar-se e lá chamei o P. Quarenta e cinco minutos depois, já na sala a tentar pô-la a ver bonecos, ela não acalmava e eu estava mesmo assustada.
Estava a sentir-me nervosa, suores quentes e frios e vontade de vomitar... passe o tempo que passar, não me consigo habituar ao sentimento de impotência perante o mau estar dela.
Toca de enfiar uma roupas e rumar ao hospital. Pelo caminho estava mais calma. Foi no meu colo, no banco de trás e só cortava o silêncio de vez em quando para dizer : " O polícia não vai zangar por eu ir aqui?" " Tens o cinto mãe?" " De certeza que o polícia deixa?"...
No hospital fomos logo atentidos, não estava ninguém. Com a hipótese de infecção afastada, confirmou-se o óbvio, torcicolo.
Tomou logo lá brufen, com um pouco de atarax. Regresso a casa por volta das 7h, bebeu o leite e adormeceu enquanto eu lhe contava a história do capuchinho vermelho. Acordou às 11h com dores no pescoço e na cabeça, o facto de tentar não se mexer, contrai ainda mais os músculos, pelo que a dor se mantem... Onde é que eu já ouvi isto?...
Enquanto ela dormia, voltei eu ao hospital. Hoje tinha que levar a injecção de imonoglobunia anti-D, ou seja, como sou RH- tenho que levar mais esta coisa boa. Fiz a inscrição e voltei para casa.
A Tiz ficou em casa e entre benuron, brufen e bolsinha de gel aquecido a coisa foi melhorando. Vimos 6 filmes de desenhos animados (?!?!) e eu adiantei trabalho. Ao meio da tarde lá me chamaram do hospital, para levar a dita injecção e lá fui eu pela 3ª vez no mesmo dia ao hospital.
Adormeceu menos queixosa, mas já a ouvi resmungar por diversas vezes , pois quer mexer-se e não consegue naturalmente...
Ela quer tanto ir à escola amanhã. É a troca de prendas e o último ensaio antes da festa de 6ª feira...
Eu já devia estar na cama, nunca se sabe como vai ser a noite. Quero tanto que ela melhore e que eu consiga fazer tudo o que tenho/temos para fazer até Domingo... Sinto-me de rastos e muito cansada, mas pelos vistos a Matilde não se importa muito, uma vez que me "esmurra" as entranhas com grande intensidade. E eu gosto tanto!
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
1 ano
Faz hoje 1 ano que fui operada para retirar a tiróide. Faz hoje 1 ano que estive afastada da minha filha pela primeira vez. 3 noites e quase 4 dias.
Na altura acabei por não falar mais sobre este assunto, mas agora, vou escrever o que me lembro destes dias...
Na altura acabei por não falar mais sobre este assunto, mas agora, vou escrever o que me lembro destes dias...
- 2ª feira, 6 de Dezembro, saio de casa dos meus pais por volta das 7h da manhã. A Tiz está na caminha dela a dormir tão quentinha e enquanto a beijo e cheiro antes de sair, tento que as lágrimas que me caem pela cara abaixo, não lhe caiam em cima.
- O P. só pode ficar um pouco comigo e depois teve que sair, pois eu tinha que ir fazer exames. De pijama e chinelos percorremos corredores do HSM, (não fazia ideia de como aquilo é um mundo ali dentro) e todo aquele aparato fazia-me sentir doente.
- A comida é péssima e não tem sal. O P. trouxe-me sacos de comida que dava para a enfermaria inteira.
- Na hora da visita o P. esteve sempre comigo e vimos "o sexo e a cidade 2" no meu computador.
- O P. teve que ir e a noite parecia interminável. O sono não vinha e alguém no meu quarto ressonava...
- Não podia ouvir a voz da Tiz ao telefone ou ver uma foto enviada pela minha mãe no telemóvel, que as lágrimas corriam incontroláveis.
- Adormeci com a foto dela na mão, a foto que andou sempre no bolso do meu robe/pijama.
-3ª feira, 7 de Dezembro, chegou o dia. Vou levar anestesia geral pela 2ª vez na minha vida e não é uma sensação nada boa.
- Soube de manhã que de um grupo de 6, eu seria a 4ª a ser operada.
- O meu pai e o P. chegaram e estiveram sempre comigo.
- Por volta das 14h deram-me algo para tomar que me deixou meio grog, é uma sensação horrível. E o P. e o meu pai sempre ali comigo.
- Levam a minha cama para o bloco por volta das 16h. O P. e o meu pai vão comigo até à porta, e o P., tal como uma barragem que não aguenta mais pressão, desfaz-se em lágrimas agarrado a mim... eu meio grog tentei animá-lo. O meu pai, cara de aço, coração de manteiga, também cedeu.
- Uma enfermeira e um enfermeiro estagiário colocaram-me a soro e eu dormitava e ia acordando. Na sala do lado estavam 2 homens a "arranjar" uma máquina de lavar "loiça" industrial. Tinham as proteções verdes para o cabelo e usavam um fato descartável azul. O mais novo era a cara do meu irmão... Eu meio grog, não queria crer no que os meus olhos viam! Fiquei que tempos a observá-los (enquanto dormitava) e estava maravilhada com um glimpse do meu irmão ali perto.
- Pedi à enfermeira que avisasse a minha família de que estava bem e calma. Sentia frio, levaram-me para uma sala gigantesca, com janelas gigantescas e ao ver a paisagem sorri. Era o estádio de Alvalade, enorme, todo ele ocupava as 3 janelas gigantes.
Isto só pode correr bem, pensei eu.
- Deitam-me naquela tábua de alumínio, já não me lembro se vi a cara do médico e apaguei.
- Acordei por volta das 21.30h, numa sala de recobro, o P. e o meu pai ao meu lado. Passado pouco tempo têm que ir embora.
- O enfermeiro reclama que eu estou a demorar muito a acordar, eu respondo que tenho uma filha de 3 anos e que estou ali de férias para dormir.
- Vou para o meu quarto, tenho muitas dores de garganta, como uma faringite levada ao extremo e a cabeça azambuada, tenho fome e dão-me uma sopa.
- Mando sms aos meus amores e acalmo-os, digo-lhes que estou bem.
- Durmo.
- 4ª feira, 8 de Dezembro. Acordo antes das 8h com o médico a entrar no quarto.
- O dr. José Rocha, é um ser humano FABULOSO! Pergunto-lhe se posso falar (tinha medo de esforçar a voz) e ele diz-me que já o estou a fazer!
- Telefono à minha mãe que ficou admirada/surpresa/feliz de me ouvir. Ela coitadinha nunca me foi ver. Pedi-lhe que nunca tirasse os olhos de cima da minha vida, e mais uma vez, como tantas outras na vida, ela fez o que lhe pedi.
- Levantar, andar, com muito esforço meu, parece que punha o pescoço no chão... fazia uma força brutal para não mexer o pescoço, o que me fazia precisamente, muitas dores no pescoço.
Tomar banho.
-Estava a começar a almoçar, aquela coisa desenxabida e aparecem os 3 homens da minha vida no corredor.
- O meu irmão trazia na mão, um bouquet de rosas do baptizado da Tiz, e abraça-se a mim a chorar, a soluçar como eu já não via há muitos anos.
- O P. e o meu pai acharam-me com boa cara.
- Entre medicação para as dores de garganta, o dia foi-se passando e eu só queria poder ir embora e ver a Tiz.
- Todos os dias o P. passava na loja da Disney e levava o que ela pedia, enviado pela mãe.
- 5ª feira, 9 de Dezembro, acordo às 6.30h com as luzes do corredor acessas e o barulho das arrastadeiras a cairem no chão.
- Visita do médico, ai que ânsia para ir embora.
- Chega o P., procedimentos burocráticos, retirar metade dos pontos (que medo que eu tinha e não doeu nada), despedir daquelas "colegas" de infortúnio e ir de mão dada com o P. dali para fora. Ia ter com o meu amor.
- Todo o pessoal, médico, estágiário, auxiliar, foi absolutamente fantástico. Fiquei maravilhada com a maneira como nos trataram.
- Por volta das 15h chego a casa, ela já está na janela a dizer-me adeus. Entro em casa e ela está junto à porta, ponho-me de joelhos para ficar mais perto dela, que depois de tantas recomendações, tem receio de me abraçar e magoar.
Aproxima-se de mim com os braços esticados para trás. A minha mãe e avó com os olhos cheios de lágrimas. Cheira a casa, a arroz doce e Natal, é tão bom estar de volta!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
6
A (teoricamente) 3 meses, de ter novamente uma patanisca recém-nascida nos braços.
E é bom demais para acreditar!
Tiz com 7 dias
domingo, 4 de dezembro de 2011
Há 1 ano
Foi um dia tão especial... estava um frio de rachar, mas as serras de Sintra nunca tinham visto princesa tão linda e feliz como a nossa. Na rua podia estar perto dos 0ºC, mas na festa e dentro de nós estava muito calor. Foi tão lindo e temos todos saudades desse dia...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Dia de...
Dormir até às 10h. Acordar sem pressas e beber o leitinho a ver bonecos. Colar cromos na caderneta, rir e correr pela casa.
Sair para almoçar com a amiga M. e juntos irmos ao cinema, para a estreia da amiga M. Vimos o Arthur Christmas e gostámos muito. Pipocas e ice-tea. Depois do cinema, voltinha no comboio de Natal com a amiga.
Regresso a casa com soneca no carro, daquelas boas com o solinho a bater na cara e as músicas de Natal do michael bublé a embalar o soninho.
Petisquinhos no sofá, bonecos, filme para os pais e manta quentinha.
E foi assim o nosso último feriado a 1 de Dezembro.

Soltas dela
Deitada junto a ela, mexo-lhe devagarinho no nariz... Ela: Mãe não faças isso que estou a tentar adormecer...
Porta-te bem porque o Jesus e o Pai Natal, vêem tudo! Depois não te admires se tiveres castigos e não tiveres prendas...
Ela: Mas se eles não estão aqui, como é que conseguem ver o que eu faço?
Ela: Mãe na sexta feira é dia de reunião de pais na minha escola.
Eu: Eu sei filha, a mãe vai!
Ela: Mas não é uma reunião para pais?
Na igreja estávamos a ver o presépio e eu explicava-lhe: Os pais do Jesus eram pobres e a mãe dele fez-lhe um berço com palhinhas...
Ela: Aquelas palhinhas de beber sumos?
Anda com um feito mais difícil do que estávamos habituados... Desde o inicio do ano lectivo começou a embirrar com a ginástica, que tanto gostava o ano passado...
Fomos insistindo, recorrendo a tudo, até que a paciência esgotou e acabámos por retirá-la. Espero que o gosto por essa, ou outra actividade, reapareça. Achamos muito importante ter alguma actividade física, mas é o tipo de coisa que não a podemos obrigar... Ou vai por vontade dela ou não vale a pena.
Insiste mais naquilo que quer, é preciso chamá-lá não sei quantas vezes para fazer qualquer coisa... É preciso ter uma paciência de jó, poder de negociação e fazer o "filme" de acordo com o estado de espírito dela.
E o pai, regra geral, tem muito mais paciência para isso que eu.
E o mau feitio ao acordar, ui! É raro acordar bem disposta...
Mas é uma menina tão doce, que adora música e dançar, fazer loucuras, com uma energia inesgotável, meiga, "galinha" agarrada à nossas pernas, muito trabalhadora, responsável e inteligente.
É a minha menina crescida!!!
Subscrever:
Mensagens (Atom)